“É preciso levar a alma à medicina”

Marlene Nobre

Desbravando a vida após a morte, a Doutrina Espírita reconhece o continuum de aprimoramento em direção ao Amor Genuíno no qual todos os espíritos, imortais que são, encontram-se inseridos, a despeito de ocuparem um corpo de carne ou habitarem o mundo invisível. Compreendendo os processos de saúde-doença-adoecimento totais (em dimensões física, social, psíquica e espiritual) como repercussões de infrações às leis de Deus, propõe uma visão ampliada, na qual tais dificuldades são instrumentos da Justiça Divina em favor da reparação do próprio espírito rebelde, corrigindo o mal que gerou e o bem que deixou de criar e. Em todo esse processo, merece o adoecido de corpo e alma os cuidados ativos e totais com vistas ao acolhimento integral do ser e subsídio à sua própria regeneração, aproveitando a despedida do corpo carnal para abdicar do medo da morte e abraçar a vida verdadeira no mundo maior. Nosso Departamento almeja a formação de um grupo de estudos sobre a finitude, com vistas a prevenção do luto complicado e elaboração de perdas; além disso, visa estruturar atividade assistencial/extensionista junto ao Departamento Acadêmico em instituição de longa permanência para idosos.

Fazendo a coisa certa, no momento certo.